
Foto: Divulgação/ Agência Brasil
Eduardo Castro é graduado em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, de São Paulo, e tem vasta experiência em comunicação. Trabalhou por 13 anos no Grupo Bandeirantes de Rádio e Televisão, foi correspondente internacional e, nos últimos quatro anos, ocupou o cargo de diretor-geral da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC, sendo o responsável pelas áreas de conteúdo e suporte dos canais públicos de rádio, TV e Web.
Com a publicação de sua nomeação no Diário Oficial da União no dia 3 de fevereiro, tornou-se o novo Coordenador Geral do Centro Técnico Audiovisual – CTAv.
O Centro Técnico Audiovisual
O CTAv foi criado em 1985, a partir de uma parceria entre a Embrafilme e o National Film Board (NFB) do Canadá . Desde 2003, integra a estrutura da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
O órgão tem como missão viabilizar a produção, a difusão e a preservação do cinema e do audiovisual brasileiros. Para tal, além de sua sede original, o CTAv conta com um prédio recém-construído, dotado de condições arquitetônicas e climatológicas de preservação, destinado a abrigar o acervo audiovisual do CTAv, assim como outros, a título de parceria.

Foto: CTAv/Sav/MinC
A transferência dos filmes do prédio sede para o de preservação foi iniciada no ano passado e segue processos planejados e ordenados, que envolvem cuidados essenciais para a segurança das películas, tais como revisão, higienização e acondicionamento em novos estojos. O status mais recente é de que cerca de 4.300 rolos já foram devidamente transferidos e alocados nas salas cofres do prédio novo.
A gestão do CTAv por Eduardo Castro
Eduardo, além da importante questão da preservação que compete ao órgão, visa tratar em sua gestão de um tema igualmente relevante para esses conteúdos: sua disponibilização. O acervo deve ser preservado, mas é essencial também que esteja acessível ao público. Festivais, mostras e pontos de cultura fazem essa ponte, mas a ideia é escalonar isso, impulsionando esta difusão a nível nacional.
Assim, é também com esta missão que Eduardo Castro chega ao CTAv: Implantar e dinamizar o Canal de Cultura. Previsto no Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, este canal digital poderá exibir, além de novos programas produzidos especialmente para seu banco de conteúdo, material provindo de acervos audiovisuais públicos.
A ideia é levar ao cidadão a produção histórica nacional, que antes tinha sua exibição restrita devido à peculiaridade de seus suportes e aos poucos canais de distribuição. Com a digitalização das obras, a fase seguinte é justamente exibi-las em canal aberto, gratuito e interativo, – primeiro via web, depois por radiodifusão – propiciando a real democratização de acesso a esses conteúdos.
Segundo Eduardo Castro, “Uma das coisas que a gente tem que se preocupar no momento, é colocar este material à disposição não somente de quem vem ao CTAv, mas principalmente de quem não chega até nós. É muito mais gente, muito mais pesquisador, estudante, amante do cinema, historiador, enfim, muito mais cidadão interessado do que o que efetivamente se contempla. Porque infelizmente nem todo mundo tem condições de vir ao Rio de Janeiro, para buscar no CTAv um filme ou uma informação que a gente tenha aqui dentro. Hoje existem condições de se disponibilizar mais conteúdo de forma mais ampla – virtualmente – e esse é o passo que a gente deve seguir firmemente, buscar novos canais de distribuição.”