Está nas águas do Velho Chico desde o dia 29 de agosto a expedição do projeto “Cinema no Rio”, que leva a sétima arte para comunidades ribeirinhas nos rincões de Minas Gerais. Durante os 15 dias desta primeira etapa, as cidades visitadas estão recebendo telas infláveis, onde são exibidos documentários, animações e longas metragens nacionais.

Desde o início do projeto há oito anos, ao todo, 200 mil pessoas já assistiram as sessões de cinema ao ar livre que reúnem crianças, jovens e adultos, incluindo muitos moradores que nunca haviam visto um filme na telona. Enquanto uma carreta leva a estrutura por terra, uma equipe de cineastas, educadores, fotógrafos e jornalistas segue de barco para as cidades que vão sediar as exibições. Além de filmes consagrados, em cada sessão são projetados documentários sobre o próprio lugar, sua cultura e personagens, gravados durante a pré-produção do projeto.

Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe já receberam expedições do cinema no rio. Os espaços de projeção são montados ao ar livre, com 200 cadeiras de plástico. Calçadas, árvores e lonas no chão também acomodam os espectadores.

Uma das curiosidades é a logística dos equipamentos. Ao invés de peças pesadas usadas em projeções convencionais, a tela  é inflável, muito mais fácil de montar e desmontar. Um grande amontoado de lona se transforma em uma tela de cinema de 10m x 7,5 em apenas 15 minutos. Segundo o idealizador do projeto, Inácio Neves, é essa tecnologia que permite que as sessões sejam realizados em lugares com pouca estrutura e difícil acesso como comunidades quilombolas, vilas de pescadores, e pequenos vilarejos às margens do São Francisco.

Nesse ano, a expedição está percorrendo 13 municípios exibindo os filmes Girimunho de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, Vou Rifar meu Coração, de Ana Riefer, Eu e Meu Guarda Chuva de Toni Vanzolini, entre outros. A programação ainda inclui atrações culturais locais e oficinas lúdicas em que crianças conhecem e praticam fundamentos da fotografia.

Além da sessão de cinema, as cidades estão recebendo uma oficina de fotografia para alunos da escola públicaLuíza Palhares, facilitadora da oficina conta que o objetivo é despertar o olhar dos jovens para um outro tipo de fotografia, algo que se aproxima à fotografia artística e ao fotojornalismo.

Segundo Inácio Neves, durante os oito anos de projeto ele já percorreu praticamente todo o São Francisco da nascente à Foz. “O único trecho em que não passamos é a Represa de Sobradinho. É lá que nós queremos estar no ano que vem”, conta.

 

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Fonte: Release Expedição Cinema no Rio