aut_imglista_1402433553Faleceu hoje no Rio de Janeiro José Carlos Avellar, crítico e gestor público de cinema brasileiro. Avellar trabalhou por mais de vinte anos como crítico de cinema do Jornal do Brasil, é autor de 6 livros publicados ( O chão da palavra – cinema e literatura no Brasil, 2007; Glauber Rocha , 2002; A ponte clandestina – teorias de cinema na América Latina,1996; Deus e o diabo na terra do sol, 1995; O cinema dilacerado, 1986 e Imagem e som, imagem e ação, imaginação, 1982) e coautor de diversos outros títulos sobre cinema, além de ensaios e artigos para outras publicações.

Entre os anos 60 e 70, Avellar atuou em várias funções na realização cinematográfica, destacando seu filme de estreia como diretor, o curta “Treiler” (4 min, 1965) e a codireção dos filmes “Destruição Cerebral” (25 min, 1977), com Nick Zarvos e Joatan Vilela; e “Viver é uma festa” (14 min, 1972) com Tereza Jorge, Isso Milan, Manfredo Caldas e Álvaro Freire.

Como gestor público ocupou os cargos de diretor do MAM do Rio de Janeiro (1991 a 1992), diretor da área Cultural da Embrafilme (1985 a 1985), vice-presidente da Fipresci, Associação Internacional de Críticos de Cinema (1986 – 1995) e diretor presidente da Rio Filme (1994-2000).

Foi reconhecido e homenageado por sua contribuição ao cinema com a condecoração de Chevalier des Arts et Lettres, conferida pela França em 2006 e com o Prêmio Fênix, da cidade do México, em 2014.

Recentemente atuava como crítico e coordenador de cinema do Instituto Moreira Sales.

Abaixo, o CTAv disponibiliza vídeo de entrevista com José Carlos Avellar à SRTV sobre o cinema brasileiro nos anos 70.