Em reunião no último dia 31 de março, o Conselho Superior do Cinema decidiu elaborar um documento que estabelecerá bases para o desenvolvimento de uma economia audiovisual competitiva e inovadora nos próximos 10 anos. O Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual deverá definir os objetivos e caminhos para a atividade.

Essa iniciativa pretende unir as ações e planos dos agentes públicos e privados do setor num mesmo sentido. O crescimento da produção, a expansão do parque exibidor, a livre e ampla circulação das obras, a valorização da inovação, a abertura às novas tecnologias, a melhoria do ambiente de negócios e o fortalecimento das empresas brasileiras são fatores que devem compor a elaboração e debate dos rumos do setor. 

Segundo a visão proposta pela ANCINE, o debate do Plano de Diretrizes e Metas representa um desafio de definir o lugar e papel do audiovisual no desenvolvimento do Brasil. Com base nos indicadores de crescimento do país e do audiovisual, Manoel Rangel propôs dez diretrizes iniciais para o debate dessa ação de planejamento.

Entre os destaques do último período, os indicadores apresentados mostram o fortalecimento das distribuidoras brasileiras, que crescem com a distribuição de filmes nacionais. Há um novo patamar de produção de longas e também investimentos significativos das empresas exibidoras. Além disso, a TV por assinatura cresce além das projeções do mercado. Esses são  elementos a ser considerados no debate do Plano de Diretrizes e Metas.

Fonte: ANCINE